DA CONCEPÇÃO DE DEFICIÊNCIA AO ENFOQUE DA NEURODIVERSIDADE

Autores

  • Ana Beatriz Machado de Freitas

Palavras-chave:

inclusão, diversidade, neurodiversidade, autismo

Resumo

Apresentam-se considerações acerca da designação deficiência, quando remetida ao público das necessidades educacionais especiais. Observa-se que os critérios para encaminhamento ao atendimento educacional especializado são pautados prioritariamente na identificação de deficts, sob referências do modelo médico. Em contraposição, alguns pesquisadores e algumas pessoas em situação de deficiência têm sustentado que o não funcionamento de um dos órgãos dos sentidos ou o funcionamento neurológico distinto da maioria da população não caracterizaria deficiência, mas sim diferenças no desenvolvimento, inclusive de constituição cultural. No Brasil chamam atenção a esse respeito, no meio acadêmico, os Estudos Surdos e pesquisas sobre percepções. Em nível internacional, evidencia-se o movimento neurodiversidade, encampado por sujeitos com transtorno do espectro autista (TEA). Defende-se que seus modos de se comportar e se relacionar seriam neurologicamente determinados, porém não entendidos como patologia, mas como diferença humana. O debate contribui para reflexões sobre a efetivação da educação inclusiva em termos atitudinais e sobre a relevância de se conhecer acerca de variações do neurofuncionamento.

Biografia do Autor

Ana Beatriz Machado de Freitas

Pedagoga pela UFG; Mestre em Psicologia e Doutora em Educação pela PUC Goiás.
Instituições de atuação: Instituto Federal de Goiás – Câmpus Goiânia Oeste e Faculdade de Inhumas.

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Publicado

12/02/2016

Como Citar

Beatriz Machado de Freitas, A. . (2016). DA CONCEPÇÃO DE DEFICIÊNCIA AO ENFOQUE DA NEURODIVERSIDADE. Revista Científica De Educação, 1(1), 86–97. Recuperado de https://seer.facmais.edu.br/rc/index.php/RCE/article/view/8