CORPOS (IN)SUBMISSOS: Relações Étnicas e Sexualidades Dissidentes em narrativas Docentes e Discentes

Autores

  • Gilvania Oliveira Ferreira
  • Aroldo Santos Fernandes Júnior

Resumo

A presente pesquisa tem como finalidade investigar de que forma o corpo, as relações étnicas e as sexualidades dissidentes são compreendidas no âmbito escolar a partir de narrativas docentes e discentes. Busca-se analisar a escola enquanto instituição social e política, todavia, entendendo-a e reconhecendo-a também como espaço de normatizações e disputas simbólicas, que são refletidas sobre os sujeitos que se desviam dos padrões chisheteronormativos impostos por uma cultura hegemônica, eurocentrada e discriminatória. Esses corpos considerados dissidentes por sua orientação sexual e ou pelo pertencimento étnico-racial são marcados pelo silenciamento, controle e exclusão apoiado pelas relações de poder. Portanto objetiva-se investigar como a escola pode atuar como um espaço que ressignifique as lógicas de poder, as desigualdades raciais e as discriminações sofridas por estudantes LGBTTQIAPN+, identificando desafios e possibilidades na promoção de uma educação comprometida com as relações étnicas, a diversidade sexual e de gênero. A construção metodológica para compreensão do que se propõe, será realizada a partir de uma pesquisa bibliográfica, por meio da revisão de literatura, no intuito de estabelecer a base de sustentação da pesquisa e dialogar com autor (es) (as) e suas contribuições teóricas, a saber: Najmanovich (2001), Greiner (2005), Louro (2000), Foucault (1987,1988), Butler (2000, 2003, 2019), dentre outros autores que porventura auxiliem no objetivo de compreender as categorias: corpo, relações étnicas, sexualidades dissidentes e educação e suas intersecções nas experiências escolares. Na continuidade, outras ferramentas como a pesquisa de campo, as entrevistas semiestruturadas, observação participante e diário de campo também serão utilizadas. Os resultados da pesquisa demonstram que ao problematizar sobre discursos que regulam os corpos de maneira normatizada e chisheteronormativa, a escola pode também, acolher as diferenças pensando na promoção de possíveis emancipações.

Biografia do Autor

Aroldo Santos Fernandes Júnior

A presente pesquisa tem como finalidade investigar de que forma o corpo, as relações étnicas e as sexualidades dissidentes são compreendidas no âmbito escolar a partir de narrativas docentes e discentes. Busca-se analisar a escola enquanto instituição social e política, todavia, entendendo-a e reconhecendo-a também como espaço de normatizações e disputas simbólicas, que são refletidas sobre os sujeitos que se desviam dos padrões chisheteronormativos impostos por uma cultura hegemônica, eurocentrada e discriminatória. Esses corpos considerados dissidentes por sua orientação sexual e ou pelo pertencimento étnico-racial são marcados pelo silenciamento, controle e exclusão apoiado pelas relações de poder. Portanto objetiva-se investigar como a escola pode atuar como um espaço que ressignifique as lógicas de poder, as desigualdades raciais e as discriminações sofridas por estudantes LGBTTQIAPN+, identificando desafios e possibilidades na promoção de uma educação comprometida com as relações étnicas, a diversidade sexual e de gênero. A construção metodológica para compreensão do que se propõe, será realizada a partir de uma pesquisa bibliográfica, por meio da revisão de literatura, no intuito de estabelecer a base de sustentação da pesquisa e dialogar com autor (es) (as) e suas contribuições teóricas, a saber: Najmanovich (2001), Greiner (2005), Louro (2000), Foucault (1987,1988), Butler (2000, 2003, 2019), dentre outros autores que porventura auxiliem no objetivo de compreender as categorias: corpo, relações étnicas, sexualidades dissidentes e educação e suas intersecções nas experiências escolares. Na continuidade, outras ferramentas como a pesquisa de campo, as entrevistas semiestruturadas, observação participante e diário de campo também serão utilizadas. Os resultados da pesquisa demonstram que ao problematizar sobre discursos que regulam os corpos de maneira normatizada e chisheteronormativa, a escola pode também, acolher as diferenças pensando na promoção de possíveis emancipações.

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Publicado

30-05-2025

Como Citar

Oliveira Ferreira, G., & Santos Fernandes Júnior, A. . (2025). CORPOS (IN)SUBMISSOS: Relações Étnicas e Sexualidades Dissidentes em narrativas Docentes e Discentes. Revista Científica De Educação, 1(1). Recuperado de https://seer.facmais.edu.br/rc/index.php/RCE/article/view/277

Edição

Seção

Anais