DESAFIOS EDUCACIONAIS: O TERRITÓRIO VIRTUAL NÃO É UMA TERRA SEM LEI
Palavras-chave:
realidade virtual, Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação, Território Virtual, EduacaçãoResumo
Este ensaio tem por objetivo compreender os limites de utilização dos espaços virtuais de interação propiciado pelo uso das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação nos diferentes contextos. Tem como argumento central refletir como os sujeitos sociais utilizam os territórios virtuais para a realização de diversas atividades. A tecnologia e sua expansão, proporcionou mudanças significativas na vida das pessoas. A falta de conhecimento técnico e pensamento crítico, deixam as pessoas em situação de vulnerabilidade e fragilidade diante de um mundo digital vasto de informações. Para isso é importante compreender que a transição do real para o virtual impõe limites a serem respeitados. Para contribuir com essa reflexão, este ensaio pontua uma breve discussão sobre o que é virtual, trazendo autores como Levy (1995), realidade virtual com as contribuições de Kirner e Kirner (2011), território, fundamentado com as ideias de Haesbart (2003, 2007) e território virtual, apontado por Fragoso, Rebs, Barth (2010), autores como Sanches e Ângelo (2018) apontam os malefícios do uso dos recursos tecnológicos para fins de crimes a honra, pontuando a fragilidade da legislação brasileira. Finalizamos com os conceitos de Freire (1996) para uma educação libertadora e democrática, articulando com as ideias de Almeida e Valente (2011) na perspectiva de integração das tecnologias digitais nos processos educacionais.