EDUCAÇÃO EM MUSEUS: reflexões sobre o sentido dereciprocidade na comunicação museológica

Autores

  • Lilian Santos da Silva Fontanari

Palavras-chave:

comunicação museológica, diversidade, educação em museus, zonas de contato

Resumo

O presente estudo examina os museus como espaços de conhecimento, memória, poder,
conflito e valorização, representados analogicamente como pontes, linhas e zonas por meio de
suas coleções e narrativas. Quando estimulados, esses conceitos possibilitam a compreensão,
ressignificação e transmissão de histórias e culturas. Com base nos estudos de Bruno (1996),
Clifford (1999), Vasconcelos (2007) e na análise da exposição “O Tropeiro na História de
Chapecó” (2017), esta pesquisa investiga os significados e as formas de comunicação dos
acervos e das construções expositivas. O objetivo é identificar como esses elementos se
expressam na função social dos museus e estabelecer uma conexão com a ação educativa,
ressaltando sua relevância para ampliar o papel social dessas instituições. Os resultados
apontam que, como ponte, o museu apresenta uma ligação linear entre dois pontos,
restringindo outras possibilidades de pensamento, seleção e interação. Como linha, ele se
transforma em um sistema de comunicação entrelaçado, oferecendo múltiplos itinerários,
modelos e visões de público, ainda que sujeito a desafios institucionais. Como zona, amplia-se
a percepção sobre espaços, diferenças, singularidades e conflitos no contexto museológico.
Essa abordagem não esgota as possibilidades de análise das relações técnicas e práticas de
poder, mas fornece subsídios relevantes para uma reflexão mais profunda sobre a dinâmica
museal.

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Publicado

30-05-2025

Como Citar

Lilian Santos da Silva Fontanari. (2025). EDUCAÇÃO EM MUSEUS: reflexões sobre o sentido dereciprocidade na comunicação museológica. Revista Científica De Educação, 1(1). Recuperado de https://seer.facmais.edu.br/rc/index.php/RCE/article/view/251

Edição

Seção

Anais