CONCEPÇÕES E CONTRADIÇÕES DA BNCC: análise sobre teorias curriculares
Palavras-chave:
Currículo, Base Nacional Comum Curricular, Reflexões críticasResumo
O presente artigo investiga a elaboração de currículos no Brasil, destacando o papel das mudanças sociais e das ideologias políticas na construção curricular. Examina a evolução do conceito de currículo enfatizando sua natureza dinâmica e não neutra, e como este reflete as visões políticas dominantes, citando Silva (2005) e Apple (1982) para argumentar que o currículo serve aos interesses de grupos específicos. Critica-se a orientação prescritiva das políticas e normativas educacionais, apontando a falta de embasamento em teorias críticas e uma tendência à educação liberal focada em produtividade. O texto aborda a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) como tentativa de estabelecer aprendizagens essenciais, mas questiona sua eficácia em atender à diversidade e às necessidades educacionais complexas. Conclui-se com a necessidade de reflexões críticas sobre as práticas curriculares atuais, visando à inclusão e a representatividade na educação brasileira, destacando a importância de abordagens críticas na formulação de currículos que respondam às realidades sociais do país.