CONCEPÇÕES E CONTRADIÇÕES DA BNCC: análise sobre teorias curriculares

Autores

  • Eunice Nóbrega Portela
  • Dirce Maria da Silva

Palavras-chave:

Currículo, Base Nacional Comum Curricular, Reflexões críticas

Resumo

O presente artigo investiga a elaboração de currículos no Brasil, destacando o papel das mudanças sociais e das ideologias políticas na construção curricular. Examina a evolução do conceito de currículo enfatizando sua natureza dinâmica e não neutra, e como este reflete as visões políticas dominantes, citando Silva (2005) e Apple (1982) para argumentar que o currículo serve aos interesses de grupos específicos. Critica-se a orientação prescritiva das políticas e normativas educacionais, apontando a falta de embasamento em teorias críticas e uma tendência à educação liberal focada em produtividade. O texto aborda a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) como tentativa de estabelecer aprendizagens essenciais, mas questiona sua eficácia em atender à diversidade e às necessidades educacionais complexas. Conclui-se com a necessidade de reflexões críticas sobre as práticas curriculares atuais, visando à inclusão e a representatividade na educação brasileira, destacando a importância de abordagens críticas na formulação de currículos que respondam às realidades sociais do país.

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Publicado

09/14/2024

Como Citar

Nóbrega Portela, E. ., & Maria da Silva, D. . (2024). CONCEPÇÕES E CONTRADIÇÕES DA BNCC: análise sobre teorias curriculares. Revista Científica De Educação, 9(1), RCE, v. 9, 2024, ISSN 2526–4257, e24057. Recuperado de https://seer.facmais.edu.br/rc/index.php/RCE/article/view/180

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