EDUCAÇÃO INDÍGENA E NÃO INDÍGENA: UMA COMPARAÇÃO DA METÁFORA DA ÁRVORE COM A ANALOGIA TREMEMBÉ
Palavras-chave:
Metáfora da Árvore, Processos Pedagógicos, Educação indígena, Educação não-indígenaResumo
Este artigo aborda o uso pedagógico das metáforas trazendo como exemplo a Metáfora da Árvore, quando compara as partes de uma árvore com a prática pedagógica no processo de ensino-aprendizagem no Estágio Supervisionado ao mesmo tempo que associa à cosmovisão indígena Tremembé de Almofala – CE
quando trata de sua transmissão por Endoculturação dos conhecimentos, tradições e cultura entre os membros da comunidade com o uso de uma analogia também sobre as partes de uma árvore. Trata-se de um texto que utiliza uma metodologia de perspectiva qualitativa, desde um viés antropológico da comparação na observação de indícios com o uso do Paradigma Indiciário. Como referencial teórico associaremos os pensamentos de pesquisadores da Educação como LIMA (2009); PIMENTA e LIMA (2004); NÓVOA (1992, 2023) com intelectuais indígenas como Daniel Munduruku (2023) e Cacique Venâncio (2019). Para a base metodológica seguiremos os conceitos de AGUIRRE (2007); GINZBURG (1989) e MINAYO (2014). Objetiva-se como este escrito uma reflexão acerca da relação antrópica explicada por meio de metáforas e conclui-se que existe uma relação intrínseca entre as formas indígenas e não indígenas em processos de aprendizagens não reconhecida por preconceitos, estigmas e medos de mudar o estabelecido em uma sociedade patriarcal, eurocêntrica e colonial.