EDUCAÇÃO DO CAMPO: RASTROS E IMPACTOS DA VIOLÊNCIA SIMBÓLICA

Autores

  • Ana Maria Franco Pereira

Palavras-chave:

Educação do Campo, Ação Pedagógica, Violência Simbólica

Resumo

O objetivo deste estudo é trazer ao debate as contradições da educação do campo, a partir de uma análise dos fatores que influenciam a proposição de um modelo urbano às escolas do campo. Para a discussão, pautou-se em alguns conceitos da teoria de Pierre Bourdieu, sobretudo o de violência simbólica, que ajuda a compreender o papel da instituição escolar como reprodutora da cultura e dos valores das camadas dominantes da sociedade. Aponta-se, como resultados, que a violência simbólica está presente de uma forma mais acentuada nas escolas do campo, uma vez que os conhecimentos valorizados pela escola, além de estarem mais próximos das classes privilegiadas, seguem também um modelo urbano, o que distancia significativamente os sujeitos da escola do campo do acesso aos conhecimentos a que têm direito.

Biografia do Autor

Ana Maria Franco Pereira

Doutoranda em Educação, vinculada ao Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação da Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Mestre em Educação pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul – UEMS. Integrante dos Grupos de Pesquisa GEPPE da UEMS de Paranaíba - MS e do grupo EDUCAÇÃO, HISTÓRIA, MEMÓRIA E CULTURAS EM DIFERENTES ESPAÇOS SOCIAIS/HISTEDBR, pela PUC. Professora concursada pela Secretaria Municipal de Educação do município de Rio Verde - Goiás. Bolsista pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás – FAPEG.

Downloads

Publicado

12/21/2018

Como Citar

Franco Pereira, A. M. (2018). EDUCAÇÃO DO CAMPO: RASTROS E IMPACTOS DA VIOLÊNCIA SIMBÓLICA. Revista Científica De Educação, 3, e019002. Recuperado de https://seer.facmais.edu.br/rc/index.php/RCE/article/view/22

Edição

Seção

Artigos